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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

4º HARDCORETHRASHVIOLENCE


Um evento que vem acontecendo com uma força descomunal com certeza é o HARDCORETRHASHVIOLENCE. Já na sua 4ª edição, vem mostrando bandas de hardcore, grindcore, thrash metal, death metal e vertentes ditas "corrosivas e agressivas" da música que gira no meio underground. No ponto de vista geral, este é um dos eventos que estão fazendo com que o "cenário" se movimente periódicamente, não estagnando como a um tempinho atrás, onde não viamos shows, mas sabiamos que várias bandas estavam dando duro nas músicas e só trabalhando para apresentar algo que viesse do sangue e suor deles mesmos. É uma realidade em São Luís a falta de recursos em tudo que seja à margem do "padrão" comum social. Tanto bandas alternativas e undergrounds quanto quem organiza eventos(geralmente membros de bandas) tem uma extrema dificuldade para manter o ideal e continuar a nutrir eventos. Em todas as edições do HARDCORETHRASHVIOLENCE se nota uma organização bem bacana e uma continuidade de roupagem de show, o que contribuiu pra ser um evento singular na ilha. Mas e todo o esforço, é reconhecido? Assim como o HCthrash, nós sabemos que os outros eventos aqui feito e que são undergrounds sofrem de uma carência básica: o respeito do público geral. Muita gente que estava na espectativa uma semana antes, dia 11, foi surpreendido por causa do seu adiamento, causado pelos donos do local onde o evento iria acontecer(mais informação aqui). Mas na mesma semana a galera que organiza deu a certeza com força de que o HCthrash iria acontecer na outra semana, dia 18, e quase todos os que realmente prestigiam o evento foram e deram força pras bandas e pra banda de fora que veio tocar no evento(Apple Juice). Mas onde estava a outra leva de "apreciadores" do rock neste dia. Houveram relatos pós show que muitos não foram pois não sabiam se iria realmente acontecer(sendo que os organizadores deram, certeza e pediram desculpas pelo desconforto causado pela desfeita dos donos da Faustina, bar), ou seja, não há nenhum motivo aparente para essa desconfiança. Minha opinião: Quem não foi, não queria ir desde o início, pois quem sabe das dificuldades de eventos aqui, vai e apoia. Quanto ao show, foi muito bom, como diria um amigo meu: - Foi veloz!

É isso, apoiando e andando.

domingo, 24 de agosto de 2008

Eventos

Muitos eventos aqui em São Luís estão surgindo e ganhando continuidade. Isso graças à garra dos organizadores e colaboradores que não desistem em meio às dificuldades que temos aqui na ilha. Os shows aqui sempre tiveram um caráter alternativo e de certa forma, uma roupagem de semi-profissionalismo. Existiam vários shows regulares que rolavam por aqui no início de 2000 e que conseguiam a atenção do público de forma interessante. Os rock fests tinham um preço de entrada simbólico e eram nos finais de semana, a fim de fazer com que o tempo e as condições de ir fossem mais favoráveis. Outra coisa interessante era a diversidade de estilos rítmicos dentro do contexto do rock. Bandas de death metal, thrash metal, new metal, grindcore, punk rock, hardcore, heavy metal e várias outras variantes se juntavam e faziam um show de pequeno porte, em locais bem limitados, mas que não tiravam a vontade de tocar e fazer-se ouvido pelo público alternativo e underground da ilha. Por muito tempo eventos assim tiveram continuidade e descentralizadamente faziam a cidade não parar em temporada nenhuma. Hoje ainda existem muitos eventos que são parte da agenda do público reduzido de uns tempos pra cá, mas de fato é preciso uma ferramenta de comunicação e incentivo pra que as bandas tenham condições de tocar e mostrar o trabalho, assim como deve existir uma iniciativa de apoio a shows alternativos e undergrounds para que o público se veja também como construtor do espaço em que se encontra. Sem dúvida percebemos que nos dias atuais não está muito enfatizada a questão da importância de todos os que fazem parte do meio cultural alternativo e underground para que a produção e as idéias sejam visibilizadas de forma certa. O preconceito é abominável em qualquer ambiente, e é isso hoje que corrói a cena local, assim como em alguns outros lugares. Um evento promovendo tanto bandas pesadas quanto bandas com um som um pouco mais leve ou com outras influências é possível sim, bastam o respeito e a cooperação. Em setembro haverão dois enventos com uma diversidade de bandas locais que, pela maneira como foram organizados, é muito interassante, pois são várias vertentes que irão confraternizar e tocar sem precisar de preconceitos para se afirmar.


Um dos, o Lagoa Metal Festival:


LAGOA METAL FESTIVAL 3 APRESENTA:

DIRETO DE SÃO PAULO UMA DAS MAIORES REVELAÇÕES DO POWER METAL BRASILEIRO: BANDA SUPREMA - NO TRIBUTO ROCK AO BLACK SABBATH
DIA 06 DE SETEMBRO (SABADO), NA CONCHA ACUSTICA DA LAGOA DA JANSEN, APARTIR DAS 16:00HS.
PARTICIPAÇÃO DAS BANDAS: CREMADOR, TANATRON, EVILSPELL, INNERGORE, HATEDASKA, FURIA LOUCA, VENYCE, MR SIMPLE, FIRE, MARTHIRIA e PAGINA 57.

INGRESSOS: 10 REAIS
COMPAREÇAM HEADBANGERS!!!!!
E VIVA O BLACK SABBATH!!!!


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E outro, o Alterna Rock:


ALTERNA ROCK 6
dia 13 de Setembro (sábado) no Creóle Bar, às 20h, com as bandas:

HISTERIAH (new metal)
VENYCE (rock n' roll)
FETUS INFECTUS (grindcore)
INNERGORE (death metal)
SAMURAI KITTY (hard rock)

sorteio de vários brindes para os 50 primeiros pagantes!

Ingressos: R$ 5,00
COMPAREÇAM!

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Bem, como tinha dito, vão ser eventos que estão com um certo pioneirismo já aqui em sâo Luís. O Lagoa Metal Festival em sua 3ª edição e o Alterna Rock já em sua 6ª edição fazem com que o cenário musical do rock se movimente um pouco mais, junto a outros eventos esporádicos que acontecem agumas vezes também. Criando-se uma continuidade e um público que além de fiel, possa também ajudar a divulgar e comparecer para prestigiar as bandas locais, nosso meio pode crescer muito mais.


abraços!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Abertura

A cultura em todas as sociedades é um veículo de expressão e informação espontâneo que nos leva a outros patamares e nos dá energia através do que nós mesmos fazemos. A música – parte da cultura – tem um papel muito importante na expressão individual e coletiva. Aqui na nossa ilha, pode-se observar que a música é uma ligação direta entre o povo e os sentimentos que temos, mas não é levada em conta a diversidade de pensamentos.
Pandeirões e matracas do bumba-boi, radiolas de reggae, música “popular” sempre foram hegemônicas aos olhares da sociedade ludovicense, tendo apoio para que a cultura seja mantida e lembrada. Tudo isso é muito importante, mas não podemos deixar de pensar que as distorções em guitarra criadas pelos jovens da ilha em banda é cultura também. Os gritos, as guitarradas, as batidas nervosas, o baixo pulsante, tudo isso sai das nossas veias e é cultura também.
Há muito tempo esses jovens de todas as idades vêm resistindo e fazendo o som a base de sangue, suor e vontade de realmente externar a visão de mundo que temos. Nosso intuito é divulgar e contribuir pra que essa chama que vem desde a década de 80 na ilha não se apague e siga até um cenário melhor, onde todos, independentemente de estilo ou vertente musical, consigam mostrar seu trabalho com alicerces e força. Essa idéia vem sido fortalecida e não só nós, mas várias outras pessoas que querem mudar e prosperar.
Cultura! Rock’n’Roll! Maranhão!